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Litotripsia Extracorpórea

Cálculo renal é uma das doenças mais freqüentes do indivíduo adulto jovem. Certamente um dos maiores avanços tecnológicos para o seu tratamento foi o desenvolvimento de uma máquina que emite ondas de choque que explode a pedra, fragmentando-a e permitindo que os pequenos pedaços ou “areia” sejam espontaneamente eliminados na urina.

Litotripsia extracorpórea significa quebrar a pedra a partir de ondas geradas fora do corpo, que atravessam a pele, gordura, músculos, tecido renal e, ao atingirem a pedra, causam sua explosão (eclosão).

É um procedimento minimamente invasivo, ambulatorial, sob sedação, no qual a pessoa chega ao hospital, faz o procedimento (que dura aproximadamente 1h) e, após recuperação da sedação, sai caminhando do hospital com um acompanhante.

O procedimento é realizado da seguinte maneira:

– o paciente deita em uma cama especial;

– o urologista localiza a pedra, através de um aparelho acoplado que gera uma imagem tipo raio x;

– o paciente é sedado para não sentir dor e permanecer na mesma posição;

– ao acionar a máquina, são emitidas 4000 ondas de choque sobre a pedra, que tem o objetivo de fragmentar e permitir a sua eliminação através das vias urinárias.

Previamente ao procedimento, uma veia é puncionada para a anestesia e aplicação de medicações. Durante todo o procedimento o anestesista monitora, através de aparelhos, o coração e a oxigenação sanguínea.

Após o procedimento, o paciente deve permanecer em repouso em casa, no mínimo, por 24h. Poderá observar a eliminação de sangue e fragmentos do cálculo na urina, devendo aguardar 7 dias para realizar um raio-x de controle.

PREPARO DO PACIENTE

1. Consulta com urologista para avaliar as condições clínicas do paciente, a indicação do procedimento e orientar sobre o procedimento (resultados, riscos e possíveis complicações);

2. Suspender uso de aspirina (AAS) ou anti-inflamatório 7 dias antes do procedimento;

3. Prescrever um laxante na véspera do procedimento para esvaziar o intestino e melhorar a visualização da pedra durante o procedimento;

4. Realizar jejum total de 6h antes do procedimento;

5. Solicitar para o paciente levar todos os exames, principalmente o raio-x;

6. Na admissão do paciente, o anestesista revisa os exames, fazendo uma avaliação clínica para definir a melhor opção de medicação e sedação para o procedimento.

          

São fatores importantes para o sucesso na fragmentação do cálculo e eliminação dos fragmentos:

– máquina utilizada e da forma de realização do tratamento;

– imobilidade do paciente/anestesia;

– freqüência e potência dos impulsos das ondas de choque;

– dureza da pedra;

– tamanho da pedra (melhor entre 0,8 e 2 cm);

– localização da pedra (pior se no cálice inferior do rim);

– índice de massa corporal (pior em obesos).

O Dr. Leonardo Dini realiza este procedimento nas máquinas de litotripsia dos melhores hospitais de Porto Alegre, o que sabidamente interfere no resultado do procedimento.

Em geral, a taxa de resolução é de 80 – 85% dos casos submetidos ao tratamento, quando bem indicado.

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