A evolução da medicina levou a um conseqüente aumento da população na terceira idade. Estima-se que em 2025 o número de indivíduos acima de 65 anos aumentará em 80%.
Sabidamente, a testosterona é o principal hormônio masculino que está relacionado à várias alterações físicas e psíquicas, principalmente na questão sexual. A concentração de testosterona biodisponível nos homens diminui em 50% entre 25 e 75 anos. A diminuição da testosterona pode causar alterações físicas e intelectuais, porém estas alterações não são especificas desta queda de hormônios, o que dificulta o diagnóstico e tratamento necessário.
As manifestações clínicas incluem redução no desejo e potência sexual, alterações no humor associada a cansaço e depressão, diminuição da memória, diminuição da massa muscular com aumento de gordura abdominal, alterações na pele (rugas e flacidez), perda de barba e pelos, diminuição do volume dos testículos e diminuição da massa óssea (osteopenia e/ou osteoporose).
Como muitas destas alterações podem surgir por outras causas diferentes da queda de testosterona, como conseqüência natural e inevitável do envelhecimento, nem todas as manifestações precisam estar presentes. Porém, a comprovação da queda hormonal é obrigatória.
Estima-se hoje que, apesar da presença de algumas destas alterações nos homens da terceira idade, apenas 10% deles possuam DAEM. O urologista é o profissional preparado para fazer o diagnóstico correto e avaliar a necessidade de tratamento. Envelhecer é natural, mas com qualidade é fundamental!