Antigamente chamadas de “doenças venéreas” em homenagem a Vênus, Deusa do Amor.
Podem ser de transmissão exclusivamente sexual como as uretrites, herpes genital, condiloma acuminado, cancro mole, linfogramulona venéreo e donovanose, ou de transmissão facultativa, como a AIDS, a sífilis e as hepatites.
A liberalidade sexual que surgiu com os anticoncepcionais, tratamento da impotência e alterações socioculturais, deixou a prostituição profissional em plano secundário na forma de transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, passando a atingir a todos que não tomam medidas de prevenção (“sexo seguro”).
As DST podem ser classificadas de várias maneiras, como por exemplo:
Uretrites – gonorréia e uretrites não-gonocócicas;
Ulcerações genitais – sífilis, cancro mole, herpes, donovanose, linfogranuloma e balanites.
Verrugas genitais – condiloma acuminado (HPV) e molusco contagioso.
Vaginites e cervicites – candidíase, tricomoníase, Gardnerella vaginalis, Chlamydia trachomatis
Sistêmicas – AIDS (HIV)
Na avaliação de DST são importantes informações como data do contato sexual, número de parceiros, hábitos e preferências sexuais, uso recente de antibióticos, método anticoncepcional e histórico de DST no passado.
A presença de uma úlcera genital aumenta em 18 vezes o risco de contrair o HIV (AIDS). Portanto, a presença de uma DST é fator de risco também para o contágio de outras DSTs e devemos sempre investigá-las.
Se você teve uma relação de risco sem proteção, acha que pode ter uma DST, notou secreção no canal da urina, feridas ou verrugas no pênis, agende uma consulta com o urologista para avaliá-lo, orientá-lo e tratá-lo da melhor forma.